Soja: Chicago tem leve ajuste
"No entanto, as perspectivas de produção são animadoras"
Foto: Nadia Borges
O mercado de soja terminou com um leve ajuste na Bolsa de Chicago, tendo lucro após a excelente subida do dia anterior, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. “O foco continua no desenvolvimento climático. Há preocupação com a ausência de chuvas e a possibilidade de secas em algumas regiões”, informa.
“No entanto, as perspectivas de produção são animadoras. O PRO FARMER CROP TOUR começou nos estados de Ohio e Dakota do Sul e a contagem de vagens é maior do que a média dos últimos 3 anos. Além disso, ontem, o relatório semanal da safra do USDA observou que os percentuais de plantas em condições boas e excelentes caíram de 74% para 72%, em linha com o que o mercado esperava”, completa.
Por outro lado, do lado da demanda, há um recorde de moagem recorde para o mês de julho nos EUA. “Segundo a NOPA, 4,7 milhões de toneladas foram consumidas. Enquanto isso, o USDA reportou vendas de soja americana para a China de130.000 tons. A soja recuou um pouco na terça-feira. Os meses mais próximos fecharam 1,5 centavos de dólar mais baixos, enquanto os contratos diferidos permaneceram de inalterados para 1/4 mais alto para julho de 21. Os futuros de farelo de soja devolveram $2,10/tonelada no dia”, comenta.
“Os futuros do óleo de soja somaram 28 a 37 pontos. As condições da soja em Iowa caíram para 19 pontos na semana para um 355 no Brugler500 por seca e “derecho”, que é uma tempestade de vento generalizada, de longa duração e em linha reta que está associada a um grupo de fortes tempestades conhecidas como sistema convectivo de mesoescala e potencialmente rivalizando com as forças de furacão e tornado. Nacionalmente, as condições da soja eram de 379 no Brugler500, uma queda de 6 em 6 da semana passada”, conclui.
