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Soja: China está pressionando o Brasil 

No Golfo dos EUA, uma carga foi negociada para o segundo semestre de agosto


Foto: Divulgação

De acordo com a TF Agroeconômica, a China está pressionando o Brasil no mercado da soja, mas comprou vários lotes no mercado de Paper. “A queda nos preços levou a alguma ação no mercado físico com trituradores chineses licitando e comprando soja dos EUA, mas não para janeiro, mas para agosto, deixando analistas suspeitando que estão incentivando ofertas mais baixas do Brasil”, comenta. 

“Isso ocorreu nesta quarta-feira, com os prêmios caindo sobre a curva em uma base FOB Paranaguá, mas não o suficiente para compensar o aumento nos futuros. Houve ofertas em 101 c/bu sobre os futuros de março para fevereiro e 70 c/bu sobre os futuros de março para envio de março. Isso levou a um preço fixo de US$ 463,75/t para fevereiro e US$ 452/t para março, este último subindo marginalmente no dia”, completa. 

No Golfo dos EUA, uma carga foi negociada para o segundo semestre de agosto, com o preço em 104 c/bu - mais um acordo para grãos de safra nova. “No front da CFR China, as ofertas continuaram focadas nos embarques do 3º e 4º trimestre de soja brasileira e norte-americana na quarta-feira. Os interesses de compra para o embarque de julho para safra nova brasileira foram de 172 c/bu  em relação aos futuros de julho, abaixo do nível negociado de 176-177 c/bu no dia anterior. Ao norte do equador, as ofertas em CFR para os embarques de setembro e outubro da PNW, mas nenhum acordo foi atingido à medida que o spread de ofertas permaneceu amplo”, indica. 

“Para os embarques do mês anterior, a demanda foi novamente sombria, pois a cobertura chinesa tem sido suficiente e  as  margens  de  esmagamento  permaneceram  apertadas,  forçando  os  trituradores  a  reservar  embarques  para  a frente. O indicador CFR China para embarque de janeiro da opção mais barata foi a 3 c/bu mais baixo no dia em 212 c/bu sobre os futuros de janeiro contra ofertas indicadas em 220 c/bu sobre os futuros de janeiro. A avaliação equivalia a US$ 503,5/t, um aumento de US$ 2,75/mt em termos de avaliação anterior devido a futuros mais altos”, conclui.  

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