Soja: Físico e futuros estáveis em Chicago 

Os preços não conseguiram manter a firmeza inicial e recuaram para um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que cortou os estoques finais nos EUA, mas por uma magnitude menor do que o esperado pelo mercado. Por sua vez, um cenário produtivo promissor é mantido para o Brasil e a Argentina. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. 

“Os futuros da soja estavam amplamente estáveis nesta quinta-feira e os prêmios e dinheiro foram achatados, pois o último dia de divulgação dos dados do ano viu ajustes marginais nas culturas argentina e brasileira, enquanto a demanda dos EUA foi considerada mais alta. Os contratos futuros de janeiro abriram a US$ 11,58/bu, subiram para US$ 11,78/bu, mas à medida que o prazo se aproximava para o último relatório Wasde do ano, eles foram vendidos a US$ 11,56/bu, marginalmente mais baixos do que o dia anterior”, comenta. 

O dia começou com a Conab dizendo que a safra brasileira seria 500.000 t menor do que o esperado em 134,45 milhões de t, não o suficiente para surpreender os mercados, já que a seca teve seu preço. “Mais tarde, os dados dos EUA também não conseguiram diminuir os interesses, relatando que as vendas semanais de exportação líquida caíram 40% para 569.000 t, com a China tomando muito pouco à medida que seu foco mudou para a nova safra do Brasil”, completa. 

“E o Wasde deste mês veio como esperado – estoques finais marginalmente mais fracas tanto para os EUA quanto para o mundo. Os estoques finais dos EUA caíram 15 milhões de bu em 175 milhões de bu (4,76 MT) em uma queda maior, enquanto os estoques globais devem cair para 85,64 milhões de t, com a produção argentina devendo atingir apenas 50 milhões de toneladas”, conclui.