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SOJA: maior parte da compra de insumos foi feita à vista

Em junho, o custo operacional efetivo (COE) da soja para a safra 22/23 em Mato Grosso valorizou 53,46% ante a safra passada



Foto: Nadia Borges

Em junho, o custo operacional efetivo (COE) da soja para a safra 22/23 em Mato Grosso valorizou 53,46% ante a safra passada, previsto em R$ 6.249,39/ha. A maior parcela do aumento está no custeio, que houve acréscimo de R$ 1.958,16/ha em relação à safra 21/22, reflexo das altas no fertilizantes e corretivos (113,01%), semente de soja (68,99%) e defensivos (25,03%) observadas neste ano em relação ao ano passado.

Veja as cotações da soja aqui.

De acordo com o relatório semanal divulgado pelo  Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), de mesmo com os altos custos dos insumos, as importações dos fertilizantes em 2022 já registram recorde para o período, o que aliviou as preocupações quanto a disponibilidade do produto na safra. Além disso, vale destacar que nesta safra foi observada uma maior compra de insumos à vista, principalmente pelos grandes produtores, devido ao maior poder aquisitivo.

Por fim, o ponto de equilíbrio da safra avançou 55,42% em relação à safra 21/22, e para que o produtor cubra o COE é necessário que venda a sua soja na média de R$ 106,68/sc

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