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Soja brasileira segue em alta

China voltou a sinalizar que poderá mudar as suas compras para o país do Norte


Foto: Divulgação

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (11.02) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 0,74%, para R$ 88,34/saca (contra 87,67/saca do dia anterior). 

“Impulsionado por novas chinesas de soja brasileira de Origem e pelo alto nível do dólar ainda, apesar da queda desta quinta-feira e pela a alta de 0,42% nas cotações da Bolsa de Chicago, os preços médios da soja oferecidos pelas Tradings e voltaram a subir mais nos portos do sul do país ou seus equivalentes nas demais regiões”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.

No interior, também houve alta de 0,63% para a média de R$ 81,50/saca, contra R$ 81,50/saca do dia anterior. Com isto, no acumulado do mês houve avanços para 3,53% no porto e de 2,05% no interior, de acordo com os preços medidos pelo Cepea.

“Passados 30 dias da assinatura da Fase Um do acordo comercial entre China e EUA, período em que a China esteve praticamente ausente das compras de soja americana e adquiriu grandes quantidades de soja brasileira, nem tudo spot, nem tudo para esta safra, a China voltou a sinalizar que poderá mudar as suas compras para o país do Norte a partir de agora, dependendo, claro, do preço. No fundo a grande motivação para continuar as compras no Brasil foram os preços mais competitivos”, aponta a T&F.

De acordo com a ARC Mercosul, “No Brasil, os preços da soja continuam firmes diante do dólar forte, que hoje chegou a bater R$4,38 no início do dia, exigindo atuação do Banco Central brasileiro para segurar a disparada da moeda americana frente ao Real. O movimento cambial mantêm boas oportunidades de vendas aos produtores brasilerios, especialmente para safra 2021, que já tem sua comercialização bem adiantada frente ao ano passado. No milho, o mercado interno se sustenta nos baixos estoques, estimados pela Conab em apenas 8,4 milhões de toneladas ao final da safra 2019/20”, concluem os analistas.

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