Foto: Nadia Borges
Os futuros de soja e grãos caíram nas negociações da madrugada, após os relatórios de oferta e demanda divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A produção brasileira de soja foi revisada para cima pelo USDA, estimada agora em 156 milhões de toneladas métricas, superando as expectativas comerciais de 152,5 milhões de toneladas.
No entanto, a previsão anterior da agência para a produção do país sul-americano era de 157 milhões de toneladas. Quanto à produção na Argentina, esta está projetada em 50 milhões de toneladas métricas, ligeiramente abaixo da previsão comercial de 50,9 milhões, mas consistente com a previsão de janeiro.
Os estoques finais de milho e feijão nos EUA estão ambos acima das expectativas comerciais. Os estoques de milho no final da campanha de comercialização 2023-2024 estão agora projetados em 2,172 bilhões de bushels, superando as previsões comerciais de 2,148 bilhões e a estimativa anterior de 2,162 bilhões.
Já os estoques de soja nos EUA são estimados em 315 milhões de bushels, bem acima da perspectiva comercial de 284 milhões e da projeção anterior de 280 milhões de bushels. Os estoques de trigo estão estimados em 658 milhões de bushels, ultrapassando as previsões médias e a perspectiva anterior, ambas de 648 milhões de bushels.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja para entrega em março caíram 9,5 centavos de dólar, para US$ 11,84 por bushel durante a noite. O farelo de soja caiu US$ 4,70, para US$ 342,40 a tonelada curta, enquanto o óleo de soja perdeu 0,27 centavos, ficando em 47,67 centavos a libra.
Os futuros do milho caíram 2 3/4 ¢, para US$ 4,30 ½ por bushel. Enquanto isso, o trigo para entrega em março permaneceu inalterado em US$ 5,88 ½ por bushel, e os futuros de Kansas City caíram 5 1/4 ¢, ficando em US$ 5,95 ¾ por bushel.
