Soja fecha em queda de 0,80% em Chicago
Nesse contexto, a queda nos preços dos óleos vegetais de diversas origens tirou a competitividade
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Na Bolsa de Chicago a soja fecha em queda de 0,80% por queda nos óleos vegetais, que arrastaram o complexo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com o mês de maio entrando como mês de entrega, mudamos nossa base para julho. O contrato de soja para julho22 fechou em queda de 0,80% ou 13,50 cents/bushel a $ 1679,0”, comenta.
“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em nova queda, embora bem menor, de 0,12%, ou $ 1,75 cents/bushel a $ 1511,75. O contrato de farelo de soja para julho fechou em queda de 0,75%, ou $ 3,2/ton curta a $ 423,9 e o contrato de óleo de soja fechou em nova queda forte de 1,66% ou $ 1,33/libra-peso a $ 78,79”, completa.
Nesse contexto, a queda nos preços dos óleos vegetais de diversas origens tirou a competitividade do óleo de soja e da soja-grão, em especial e volumes menores de importação pela Europa também afetaram a soja. “O spread do Esmagamento de Soja Sintético da CME no quadro diminuiu para US$ 1,22 para a safra anterior e US$ 1,97 para o spread de dezembro. Isso está abaixo dos níveis de + $ 2 vistos em abril em sua fórmula. As fórmulas que capturam melhores rendimentos de óleo de soja ainda têm queda perto de US$ 2,30, mas novamente bem abaixo de US$ 3 a US$ 3,50/bu no quadro em abril”, indica.
“Os preços da palma da Malásia estavam mais altos na quarta-feira, o contrato de julho está 10% abaixo dos níveis de 20/05 e ainda 7% abaixo da alta do LoC em 29/04 em 6.727 ringgits atualmente. Os preços da canola canadense caíram 2,8% no contrato de julho, mas estão perto da alta de 5/17 LoC de US$ 1.219 CAD/MT em US$ 1.153 até agora. Os futuros de colza europeia, por outro lado, caíram mais 1,4% depois que o primeiro mês de agosto deixou uma diferença de 114,75 euros/T em relação ao vencimento de maio”, conclui.
