Soja internacional: China quieta e Brasil vendendo
Os futuros de soja no mercado futuro de Dalian saltaram 3-4%
No mercado internacional da soja, mais especificamente na CRF China, os compradores chineses voltaram a ficar quietos, apesar das margens de esmagamento mais altas, que ainda estavam no território negativo. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica, neste início de semana.
“Os futuros de soja no mercado futuro de Dalian saltaram 3-4% no começo desta quinta-feira, após o forte rali na CBOT no dia anterior. Alguns importadores precificaram as novas safras brasileiras de 2022, mas não houve ofertas firmes. Os prêmios na CFR China base para os embarques de 2021 diminuíram com os embarques de abril e maio indicados em 130-132 c/bu sobre os futuros de maio. O indicador CFR China para envio de maio da opção mais barata foi avaliado em 126 c/bu sobre os futuros de maio, o que equivale a US $ 563/t, abaixo de US $ 11,25/t no dia”, comenta.
No Brasil, o mercado de papel Paranaguá foi comprado, pois a Cargill reservou cerca de 60.000-70.000 t para os embarques de maio a julho, elevando os preços de 30-40 c/bu mais alto. “O embarque de junho foi negociado pela última vez em 30 c/bu em relação aos futuros de julho, o que equivale a US$ 525,75/t, e o embarque de julho mudou de mãos em 40 c/bu em relação aos futuros de julho, o que equivale a US$ 529,5/t. Os valores de barcaça CIF Golfo, nos EUA foram estáveis no dia, apesar de futuros voláteis. O embarque de maio foi inalterado em 70 c/bu em relação aos futuros de maio, o que equivale a US$ 542,25/t”, conclui.