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Soja Livre: Mato Grosso quer conter expansão

Estado quer frear, no próximo ciclo, a expansão da soja geneticamente modificada


Depois de um salto de 21,6% na área coberta por sementes transgênicas neste ano, Mato Grosso quer frear, no próximo ciclo, a expansão da soja geneticamente modificada. Para isso, produtores, pesquisadores, indústria de insumos e agroindústrias de processamento estão somando forças. Com investimento inicial de R$ 1 milhão, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) irão fomentar o desenvolvimento de novas variedades de soja convencional.

Lançado no mês passado, o Programa Soja Livre instalou em Mato Grosso 24 Unidades Demonstrativas (UDs) e 18 Áreas Demonstrativas (ADs), onde estão sendo cultivadas 24 cultivares da Embrapa. O 1º tour para avaliar o desempenho das variedades começou ontem. As 18 cultivares selecionadas serão apresentadas em 16 dias de campo durante a safra de verão. As cultivares serão comercializadas por empresas de sementes associadas às fundações Cerrados e Triângulo.

A meta é ampliar para 15% a participação da Embrapa no mercado mato-grossense de sementes de soja convencional nos próximos três anos. Hoje, a empresa detém13% do mercado total (transgênico e não-transgênico) de soja no estado.

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