Soja não para de subir em Chicago
Os plantios da soja, tanto no Brasil, quanto na Argentina, continuam a dar o tom altista para a oleaginosa
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com atraso do plantio no Brasil e nova compra da China, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,10 %, ou $ 14,25 cents/bushel a $ 1311,00”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,73 % ou $ 9,75 cents/bushel a $ 1351,25. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 3,50 % ou $ 14,0 ton curta a $ 413,8 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,89 % ou $ - 0,49/libra-peso a $ 54,86”, completa.
Os plantios da soja, tanto no Brasil, quanto na Argentina, continuam a dar o tom altista para a oleaginosa. “Os atrasos registrados pela Conab e a seca que afeta os argentinos estão atrasando o plantio no Hemisfério Sul. Mesmo que cedo para apontar cortes na safra, alguns analistas já estão projetando possíveis ajustes caso a situação não se altere no curto prazo. Sinais de uma melhora na demanda Chinesa também deram suporte o grão. O USDA relatou uma compra de 132 mil toneladas no começo do dia”, indica.
“O farelo de soja também teve a sua participação, desde sexta-feira o subproduto valorizou 6,10% ou $23,8/ton-curta. O salto veio após o anuncio de uma venda para a China, que deverá ter a maior produção trimestral de suínos em 10 anos. A baixa oferta de farelo por parte da Argentina essa temporada também deram suporte a cotação do subproduto. O USDA anunciou uma venda de 132 mil toneladas de soja para a China esta manhã”, conclui.