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Soja perene causa primeiro caso de Ferrugem Asiática

A fonte de inóculo próxima a lavoura favoreceu a ocorrência precoce da ferrugem


Foto: José de Freitas

Circulou neste final de semana um vídeo gravado pelo Engenheiro Agrônomo, José de Freitas, gravado em Itaberá, no interior de São Paulo. Na última sexta-feira (4) ele identificou um foco de Ferrugem Asiática (Phakopsora Pachyrhizi) em borda de uma lavoura comercial de soja.

O caso é de infecção precoce, no estádio R1, em soja perene (Neonotonia wightii), planta muito comum na região, presente nas margens de rodovias e cercas como forma de contenção de barrancos. O problema é que estas plantas vem se configurando em um excelente hospedeiro do patógeno. Ele alertou como este tipo de situação pode disseminar a doença na região, uma vez que está chovendo, propiciando as condições ideais.

Segundo o Consórcio AntiFerrugem este é considerado o primeiro caso de Ferrugem Asiática em lavoura comercial na safra 20/21. A fonte de inóculo próxima a lavoura favoreceu a ocorrência precoce da ferrugem. 

A soja perene é uma leguminosa de origem africana bastante usada em pastagens consorciadas. A planta trepadeira produz bastante massa verde e feno de qualidade. As sementes se disseminam com facilidade, por isso são comuns em beira de estradas.

Veja o registro feito no vídeo por José de Freitas:

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