Foto: Nadia Borges
A soja acabou recuando 11 pontos na Bolsa de Chicago, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. No entanto, os baixos estoques atuais dos Estados Unidos podem fazer com que os preços aumentem em solo norte-americano. “Os futuros recuaram nesta quarta-feira das altas do dia anterior, com os Fundos realizando lucros, embora permaneçam em um pico de 6,5 anos em meio a mais compras chinesas”, comenta.
O contrato de março abriu a $ 14,24/bu, atingiu uma alta de $ 14,36/bu e, em seguida, refez ao longo do dia para atingir uma baixa de $ 14,03/bu. Até o momento da publicação, o contrato estava avaliado em $ 14,08/bu. “Além destas, outras 68.000 toneladas foram compradas para o próximo ano comercial, começando em setembro de 2021. Acredita-se que essas vendas sejam resultado direto da colheita tardia no Brasil, que levou entidades estatais e privadas da China a abocanhar toneladas do PNW para embarque nas proximidades”, completa.
“As margens de esmagamento ao longo da curva permanecem relativamente saudáveis, o que ainda sustenta a compra mesmo com esses preços elevados, embora faça pouco para aliviar o aperto no carryout dos EUA, que, em 140 milhões de bu (3,81 MT), deixou alguns analistas dizendo que ainda pode subir mais. Do lado da oferta, ainda há boas chuvas previstas para a Argentina para o resto da semana, o que diminuirá as preocupações imediatas sobre o impacto do La Niña lá”, indica.
O dólar teve um pregão volátil nesta quarta-feira, mas com oscilações mais contidas que nos últimos dias. Com noticiário morno em Brasília e com os participantes do mercado monitorando as notícias sobre vacinas e o Congresso em Washington.
