Soja segue firme em Chicago

O dinamismo da demanda externa continua a proporcionar firmeza aos preços na Bolsa de Chicago, segundo informações na TF Agroeconômica. “Relatório semanal de inspeção das exportações dos EUA: 2,17 milhões toneladas, muito perto do máximo esperado pelo mercado. Brasil: o plantio de soja continua atrasado (6% atual versus média histórica de 17%). Avanço da colheita nos EUA. O mercado aguarda dados atualizados no final de hoje, sobre o progresso. Petróleo, óleo de palma e óleo de soja negativos, impediram novas subidas”, comenta. 

“O complexo de soja fechou misto nesta segunda-feira, mas com força no farelo. O grão subiu 0,3% a 0,41% no primeiro pregão da semana. Os futuros de farelo de soja encerraram a sessão em 1,33% a 1,55%. Os futuros de óleo de soja foram de 42 a 46 pontos no vermelho no sino de fechamento. O spread de esmagamento de soja da CME foi de US$ 1,30 em 1/2 em 19/10, o maior desde 30 de maio de 2019”, completa. 

O relatório de Inspeções de Exportação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou que 2.174 toneladas de soja foram exportadas na semana encerrada em 15/10. “Essa foi a 3ª semana consecutiva com mais de 2 MT e ficou 63% acima da mesma semana do ano passado. Antes deste ano, a marca de 2 MT não havia sido quebrada desde 2017. A China foi o principal destino da semana, com 1,74 MT de embarques. As exportações anuais de soja estão em 423,24 mbu  (11,52 MT) até a semana 7; no ano passado levou mais de 10 semanas para romper 420 milhões de bushels de exportação”, indica. 

“O NASS observou que a colheita de soja avançou 14% na semana, para 75% completa. A média de 5 anos é de 58%. A colheita de soja em Iowa está 90% completa em comparação com a média de 52%. No Nebraska, 92% da soja foi colhida, 34 pontos por cento à frente da média. O IMEA (Brasil) estima que 8,2% da safra de soja em Mato Grosso tenha sido plantada contra a média de 38% para esta data”, conclui.