Soja tem alta de dois dígitos em Chicago
"O sistema de relatórios obrigatórios do USDA observou uma grande venda de exportação de soja"
Foto: Nadia Borges
O dinamismo na demanda externa sustentou novos avanços de preços na Bolsa de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que as vendas matinais de soja americana por 132.000 tons para destinos desconhecidos. Brasil: o início do plantio está atrasado e gera incertezas”, comenta a consultoria.
“Segundo fontes privadas, as tarefas avançam em 6% da área de superfície (contra 17% da média histórica). Além disso, se a entrada da mercadoria no Brasil for adiada, há especulações de que a China estenderá as compras aos EUA até janeiro/fevereiro. Avanços no petróleo (1,6%), óleo de palma (3%) soja (2,7%), espalharam firmeza para o grão. Colheita nos EUA: Ontem, o USDA em seu relatório semanal de safra observou um progresso de 75% nas tarefas (abaixo do esperado pelo mercado, 79%)”, completa.
Os futuros da soja registraram ganhos de dois dígitos em março a julho de 21. “As proximidades de Nov e Jan também ganharam 9 centavos e meio no dia. A base média nacional de grão na CmdtyView foi de 54 centavos em novembro em 20/10. Os futuros da soja no mercado chinês de Dalian fecharam em 4.790 yuan/MT (~$19,53/bu) em 19/10. Farelo de soja foi de $0,60 a $1,30/tonelada de queda no final. O óleo de soja fechou a sessão em 76 a 78 pontos”, indica.
“O sistema de relatórios obrigatórios do USDA observou uma grande venda de exportação de soja por 132.000 tons para desconhecido. O Registro Federal do Brasil deve atualizar os direitos de importação de milho e soja antes do final da semana. Um relatório da AG Attaché apontou vários obstáculos para que essas importações sejam dos Estados Unidos. Uma consultoria observou que o plantio brasileiro de soja estava 7,9% completo a partir de 15/10”, conclui.
