Soja volta a cair em Chicago
No porto chinês de Dallian a soja avançou para US$ 856,25
O mercado da soja não conseguiu manter a firmeza inicial e aprofundou a queda do dia anterior na Bolsa de Chicago, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. As perspectivas de aumento da área/produção no Brasil e nenhuma nova compra da China enfraqueceram os preços.
“Os futuros de soja tiveram uma sessão agitada nesta terça-feira, um dia depois de registrar sua maior perda desde meados de outubro. Os mercados não se recuperaram da venda de 2% de segunda-feira, já que a "Terça-feira de Reviravolta" não se concretizou no fechamento. Os contratos futuros de janeiro negociaram ambos os lados e terminaram o dia 3 c/bu abaixo de segunda-feira de US$ 11,68/bu para marcar a primeira vez em mais de um mês que o contrato tem registrado dois dias consecutivos de quedas”, comenta.
A notícia veio após a divulgação de segunda-feira de dados da CFTC que mostraram que a posição líquida longa dos Fundos caiu pela segunda semana, mas apenas por quase 5.000 lotes para 203.810. “Espera-se que o relatório de sexta-feira mostre um declínio muitomaior, dada a venda na segunda-feira”, completa.
“Na América do Sul, as previsões de chuvas decentes ajudaram a manter a recuperação e desconsideram quaisquer temores decorrentes de um relatório na noite de segunda-feira que afirmava que os agricultores precisariam replantar seus grãos no estado de Mato Grosso, que produz mais de um quarto da produção nacional”, indica.
No porto chinês de Dallian a soja avançou para US$ 856,25 contra US$ 854,93 do dia anterior; o farelo de soja recuou para US$ 472,72, como os US$ 479,62 do dia anterior e o óleo de soja recuou para US$ 1.186,82 como os US$ 1.207,42 do dia anterior.