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Soja volta a subir em Chicago

As cotações da soja em Chicago retomaram uma trajetória ascendente


Foto: Pixabay

As cotações da soja em Chicago retomaram uma trajetória ascendente, e o motivo por trás desse movimento é um desafio considerável para os agricultores brasileiros e argentinos: as dificuldades no plantio da nova safra. Essa situação, agravada pelo clima adverso, aponta para projeções de uma colheita menor no início de 2024. A batalha climática reflete-se de maneira intensa no Brasil, onde o excesso de chuvas castiga o sul do país, enquanto o Centro-Norte enfrenta a escassez de umidade. Essa dualidade meteorológica está impactando diretamente o desenvolvimento da safra, gerando preocupações e incertezas entre os produtores.

De acordo com a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), no dia 15/11, o bushel da soja para o primeiro mês cotado atingiu US$ 13,85, evidenciando a volatilidade do mercado. Contudo, no dia seguinte, uma leve correção levou a cotação a fechar em US$ 13,60, ainda superior aos US$ 13,27 registrados uma semana antes. Vale ressaltar que a cotação do dia 15/11 foi a mais elevada desde 14/08 para o primeiro mês cotado.

Os desafios também se estendem à Argentina, maior exportador mundial de farelo e óleo de soja. Em resposta às dificuldades na produção, as cotações desses subprodutos registraram aumentos notáveis em Chicago. O farelo atingiu US$ 473,60/tonelada curta em 14/11, a marca mais alta desde 16 de março passado. O óleo, por sua vez, subiu para 53,05 centavos de dólar por libra-peso, após atingir apenas 49,36 em 03/11.

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