Startup gera energia com micróbios do solo

Descrita como a startup mais disruptiva do mundo em 2016 pelo Google, a Bioo desenvolveu um tipo de bateria que usa micróbios do solo para gerar eletricidade de uma forma simples, mas ao mesmo tempo muito engenhosa.Quando o solo no qual a bateria está localizada é irrigado ou recebe chuva, os nutrientes e seus micróbios que se alimentam da matéria vegetal em decomposição vazam para a bateria, onde sua atividade cria prótons e elétrons.

Ao se combinar com o oxigênio que flui pelos orifícios da bateria, o processo gera eletricidade suficiente para alimentar luzes, monitores ou pequenos eletrodomésticos. O mesmo efeito é obtido quando o vegetal recebe algum tipo de atrito, por exemplo, ao acariciar uma folha.

O objetivo da Bioo é expandir sua tecnologia até que suas unidades movidas a terra possam gerar energia para uma casa inteira, o que pode não ser tão difícil, já que a fabricação não requer minerais tóxicos ou terras raras como alguns painéis solares. fotovoltaico.

Grande parte da pesquisa do Bioo envolve o uso de vasos, aproveitando o fato de que as plantas expelem o excesso de energia de sua fotossíntese através de suas raízes, que podem ser capturadas para alimentar pequenos dispositivos.Uma casa de família ainda está um pouco fora do alcance do fundador da Bioo, Pablo Vidarte. No entanto, ele criou várias maneiras inovadoras de apresentar suas ideias e, com sorte, gerar os dados e o capital necessários para escalar a tecnologia.

Uma dessas vitrines é a Living Facility, onde as plantas funcionam como interruptores biológicos de ligar e desligar. Vidarte descobriu que, depois de receber uma certa frequência de rádio, certos vasos de plantas podem produzir energia por meio de seus sistemas e ser usados ??como interruptores elétricos para ligar luzes, telas, música e até mesmo estender o sinal wi-fi.