Startup usa algas OGM para criar pigmentos 

A startup norte-americana Spira, sediada em Los Angeles, usa técnicas modernas de engenharia genética, como o CRISPR, para desenvolver algas que produzem de forma sustentável vários pigmentos de interesse para as indústrias de alimentos e cosméticos, e agora se concentram em proteínas e outros compostos. 

A paixão de longa data do engenheiro biomédico Elliot Roth tem sido encontrar maneiras ecologicamente corretas de atender às necessidades básicas das pessoas. Cinco anos atrás, essa missão o levou a fundar a Spira, uma startup com sede em Los Angeles que usa uma alga chamada espirulina para fazer matérias-primas com carbono negativo. Sobre a espirulina, Roth diz, "é como mana".  

“Estamos tentando criar materiais que ajudem as pessoas e o planeta”, diz ele. A empresa também acabou de ganhar o prêmio máximo no concurso TCS Pitch for Purpose da Tata Consultancy Service. Os primeiros produtos da empresa são pigmentos, com proteínas alimentares em processo. O objetivo: criar uma forma descentralizada e localizada de produzir matérias-primas que não utilizem produtos petroquímicos ou substâncias de origem animal a partir de algas transgênicas. 

Enquanto estava na faculdade para se formar em engenharia biomédica, Roth trabalhou em um laboratório onde, diz ele, ficou cada vez mais frustrado com as tarefas menos desafiadoras atribuídas a ele. Então, ele abriu um espaço de laboratório em uma garagem moderna em Richmond com seu amigo Surjan Singh, que também se tornou um cofundador da Spira. Por meio de uma combinação de doações, busca de equipamentos em contêineres e outras atividades, eles construíram um laboratório ao longo de três anos, com foco na missão de criar coisas que atendam às necessidades básicas das pessoas usando material auto-replicável.