Substitutos da carne ainda são difíceis de comercializar

O mercado de alternativas baseadas em vegetais / carne vem crescendo há anos, mas foi durante a pandemia que seu perfil disparou. No entanto, os substitutos da carne continuam a ser produtos relativamente especializados, de acordo com Patrick Lejtenyi, da Concordia University.  

“Caroline Roux, professora associada de marketing da John Molson School of Business, e Daniella Sucapane publicaram recentemente um artigo ou assunto na revista  Appetite  . Nele, eles argumentam que uma combinação particular de descritores de produtos e núcleos de embalagem pode atrair o consumidor flexitarista: aqueles que se inclinam para o vegetarianismo, além de provar alguns alimentos à base de carne. Mas saiba que vocês são profissionais de marketing, principalmente quando se trata desse aspecto específico”, escreveu. 

Para o Estudo, os pesquisadores analisaram como oferecemos percepções "vegetais" e "alternativas à carne" de saúde, respeito ao meio ambiente, ética, prazer esperado e satisfação com um produto (o quão satisfeitos eles se sentirão depois de comê-lo), bem como a probabilidade de experimentá-lo e de quanto eu como. Eles recrutaram 148 participantes para um estudo online de cinco minutos, excluindo vegetarianos e veganos, uma vez que a pesquisa mostrou que eles podem reagir negativamente a estímulos à base de carne. 

Os participantes são atribuídos aleatoriamente a um de dois grupos. Cada grupo recebeu descrições idênticas de um hambúrguer de proteína de Ervilha feito pela empresa canadense Lightlife, exceto que o produto foi descrito como "base vegetal" para um grupo e "base alternativa de carne" para outro. Um rótulo na frente da embalagem identificava cada um como "Feito de Plantas" ou "Carne de Plantas", respectivamente. De acordo com o contêiner, foi alterado do habitual vermelho para um marrom mais neutro. Os participantes são solicitados a avaliar os produtos em uma variedade de escalas de um a sete.