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Suínos, aves e tecnologia agrícola são temas de encontro na Coréia do Sul

Representantes do Mapa estarão em Seul (Coréia do Sul) até amanhã, para abordar, além dos temas sanitários e fitossanitários, os assuntos relacionados à cooperação e pesquisa no setor agropecuário


A exportação de carne suína in natura de Santa Catarina, a ampliação da lista de estabelecimentos exportadores de aves in natura para a Coréia do Sul e o intercâmbio de conhecimentos em tecnologia agrícola são os principais temas da segunda reunião do Comitê Consultivo Agrícola entre o Brasil e o país asiático, que começa nesta quinta-feira (7). Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estarão em Seul (Coréia do Sul) até amanhã (8), para abordar, além dos temas sanitários e fitossanitários, os assuntos relacionados à cooperação e pesquisa no setor agropecuário.


O intercâmbio de informações e tecnologia para irrigação no Nordeste brasileiro e para produção de bioenergia na Coréia do Sul também entram na pauta do encontro. Além disso, os dois países têm interesse em transferência de embriões para a reprodução animal e a troca de germoplasma de soja e arroz.

Ainda durante a reunião, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) deverá propor a realização de um workshop, em Brasília, para a discussão e elaboração de projetos conjuntos de cooperação e investigação.

Comércio - O Brasil exportou para a Coréia do Sul cerca de US$ 490 milhões em produtos agropecuários nos seis primeiros meses do ano. O complexo soja, especialmente soja em grãos, foi o destaque de vendas para o mercado sul-coreano. No período, o produto foi responsável por US$ 229,6 milhões, com 579 mil toneladas.


A Coréia do Sul, por sua vez, ocupa a 49ª posição no ranking dos países que exportam produtos do agronegócio para o Brasil. De janeiro a junho, foram US$ 5,5 milhões. Arroz, raízes, cevada, vegetais e frutas são as principais culturas sul-coreanas, mas foram os produtos florestais - borracha, madeira e papel – os mais vendidos para o mercado brasileiro. Eles representam 45% do total, num valor arrecadado de US$ 2,5 milhões.

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