A ferrugem da soja preocupa produtores, órgãos oficiais e empresas que atuam no setor de insumos. A Syngenta iniciou esta semana uma campanha de orientação aos sojicultores do Paraná sobre os sintomas da doença e o uso correto dos defensivos. Dez engenheiras agrônomas estão visitando lavouras de soja nas regiões de Maringá e Ivaiporã. Essas profissionais, treinadas, levam informações sobre a doença e o controle eficiente, racional e sem desperdício, considerando ainda preocupações com o ambiente. ''É uma prestação de serviços'', define o engenheiro agrônomo Nilson Oliveira, gerente de marketing de soja da Syngenta no Sul do país. O que agricultura mais necessita nesse momento - acrescenta - é tecnologia com eficiência. A soja, como todas as commodities, tem que ser competitiva. ''Além de orientar o produtor, que é a missão principal desse projeto, nós levamos o nome dos nossos produtos - Priori e Score - porque acreditamos na sua eficácia já comprovada. São produtos de alta tecnologia''- afirma Nilson Oliveira. O agricultor Antônio Crepaldi, que planta soja em São Jorge do Ivaí e Horizona, foi um dos primeiros a receber a visita das agrônomas da Syngenta. Ele disse que as informações que recebeu o levaram a mudar algumas práticas. ''Na safra anterior eu vinha atrasando o momento de aplicar, agora percebi que tenho que aplicar um pouco antes e que devo acompanhar bem o comportamento das folhas''. Crepaldi está na região desde 1950 e planta soja desde 1975/76; é considerado uma liderança na região e usa tecnologia de ponta. ''Mas a gente tem sempre que estar aprendendo. No caso desse pessoal do Score, é muito bom porque elas levam jeito para explicar bem as técnicas tanto para nós como para os menos experientes''. E finaliza: ''É muito bom o trabalho desse pessoal. A que veio aqui parece muito segura e isso transmite confiança''. A campanha de esclarecimentos e orientação técnica da Syngenta vai até 21 de fevereiro. Os municípios-pólo são Cornélio Procópio, Maringá, Campo Mourão e Cascavel). Além do pessoal de campo, a Syngenta colocou técnicos nos entrepostos de cooperativas e revendas de produtos.
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