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Syngenta destaca gerenciamento adequado de secagem de grãos para conter pragas


A capacidade de secagem inferior à produção de grãos, no caso do milho, contribui para o surgimento de doenças e perda de qualidade. Exposto ao sol para secagem direta na lavoura, o grão fica sujeito ao ataque de insetos, vetores naturais de ações fungícas, disse o responsável pela área de pesquisa da cadeia da carne da Syngenta Seeds, Eduardo Botelho, durante a Agromix, feira que acontece em Porto Alegre.

Ele aconselhou o gerenciamento adequado da secagem, por se tratar de uma etapa do processo de produção em que o ataque de pragas pode ser contido, desde que o manejo seja adequado. Disse que em visita ao Mato Grosso, região responsável por 10% da safrinha de milho, constatou que a maioria dos produtores seca o milho na lavoura, comprometendo substancialmente a qualidade do produto.

A Syngenta desenvolve pesquisa de sementes e, de acordo com o técnico, os ganhos de produtividade proporcionados pela genética do milho podem chegar a 1% ao ano. A empresa desenvolve um projeto de pesquisa e produção de sementes híbridas com a Avipal. O milho é o mais importante componente da ração animal, contribuindo com cerca de 60% na formulação.

Fiscalização

Os órgão de fiscalização e controle de doenças dos governos federal e estadual, trabalhando de forma integrada com produtores e indústria, podem evitar o combate e o alastramento de focos de doenças, beneficiando toda a cadeia. “É responsabilidade de qualquer pessoas comunicar aos órgãos competentes eventuais suspeitas, disse Adriana Reckziegel, técnica do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

O DPA iniciou recentemente a monitoria dos plantéis de avés, em conjunto com a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), através do Plano Nacional de Saúde Avícola. Uma das ações previstas para o controle efetivo dos plantéis é o cadastramento dos produtores, via GPS, o que facilitará a identificação das propriedades e regiões eventualmente atacadas por doenças.

A observância às exigências internacionais pela indústria, como a não utilização de produtos proibidos ou em doses acima do permitido, evita conflitos bilateriais que acabam onerando a atividade e comprometendo a credibilidade do Brasil, disse o dirigente da ASGAV, Éder Barbon. Atualmente os exportadores de aves gastam US$ 2,5 mil por contêiner, ou o equivalente a US$ 5 milhões por mês, só para avaliar a ausência de nitrofuranos nas cargas. A substância é proibida, mas há cerca de um ano o agente foi encontrado em produtos brasileiros examinados no exterior.

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