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Técnicos da Emater-DF participam de curso sobre Plantas Alimentícias não Convencionais (Panc)

Cerca de 40 extensionistas rurais da Emater-DF participaram de um curso de capacitação


Foto: Divulgação

Com o objetivo de preparar os técnicos para incentivar agricultores a consumirem e a produzireme Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc), além de prestarem assistência técnica desde o cultivo até a comercialização, cerca de 40 extensionistas rurais da Emater-DF participaram de um curso de capacitação sobre o tema, promovido em parceria com a Embrapa Hortaliças.

A programação incluiu módulos sobre plantio e tratos culturais, preparo do solo, adubação e formas de propagação, espécies com maior potencial comercial no DF, planejamento de plantio e viabilidade econômica, comercialização e informações ao cliente. As aulas foram ministradas pelo pesquisador Nuno Madeira, da Embrapa.

Além da parte teórica, os extensionistas fizeram uma visita ao campo da unidade experimental da Embrapa, no Gama. No encerramento, a nutricionista Daniele Amaral, da Emater-DF, apresentou uma degustação de pratos elaborados com Pancs, explicando as formas de preparo, importância do consumo dessas plantas e seus benefícios nutricionais.

Para Daniele, é importante resgatar o cultivo e o consumo de Panc, não apenas como forma de agregar valor à produção orgânica, mas para promover a segurança alimentar e nutricional. “É uma questão importante de soberania, de se utilizar plantas que muitas vezes nascem espontaneamente, de fácil manejo, não dependendo de tecnologia de outros países. No curso mostramos que é possível transformar essas plantas em alimentos, favorecendo a segurança alimentar da população”.

Panc

Panc são hortaliças, frutas e leguminosas que se destacam pelo alto valor nutricional e que, por isso, têm ganhado espaço na culinária. Elas podem ser encontradas em ambientes urbanos, rurais, quintais. Pelo desconhecimento de suas qualidades, muitas vezes são tratadas como “daninhas” ou “mato”. Mas algumas, por serem naturais de determinados biomas, proliferam com abundância, o que torna seu custo de produção baixo.

Em algumas regiões do país, algumas ainda são tradicionalmente usadas na culinária local, como o jambu, no Pará, ou a vinagreira, no Maranhão. No Distrito Federal, as mais comuns encontradas são ora-pro-nóbis, bertalhas, beldroega, capuchinha, jacatupé, dente-de-leão, serralha, taioba, hibisco, peixinho e azedinha.

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