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Tecnologia aproveita todo potencial do milho 

“Os custos do milho continuam sendo os maiores custos variáveis para os produtores de bioetanol"


Foto: Marcel Oliveira

A Novozymes, uma empresa global líder em soluções biológicas, lançou o Fortiva Hemi, um complexo de enzimas que melhora o rendimento da produção de óleo de milho e etanol. A versatilidade do produto em termos de utilização em uma ampla faixa de pH e temperaturas, torna a liquefação mais flexível para os produtores de etanol. 

As usinas de bioetanol alcançam eficiência média de 40% na extração do óleo de milho disponível, embora superem 95% na conversão de amido em etanol. Usando uma nova tecnologia, Fortiva Hemi permite a utilização de potencial anteriormente inexplorado na conversão do milho, criando a oportunidade para um aumento no rendimento do óleo de milho de mais de 10% e até 1% de rendimento adicional de etanol, melhorando assim a lucratividade em um mercado desafiador. 

“Os custos do milho continuam sendo os maiores custos variáveis para os produtores de bioetanol e não ser capaz de converter tudo o que está disponível significa perda de oportunidades e lucratividade”, afirma William Yassumoto, Diretor de Biossoluções Agrícolas e Industriais e Presidente da Novozymes América Latina. 

A empresa dinamarquesa acredita que o aumento da eficiência da extração do óleo de milho pode ser um avanço significativo na produção de bioetanol. Suas novas enzimas solubilizam efetivamente o amido em açúcar, aumentando a disponibilidade de óleo para posterior extração, sem criar açúcares indesejáveis que podem causar incrustações. 

Além disso, a nova tecnologia de enzimas pode operar em liquefações com temperaturas de até 91 ° C e em faixas de pH de 4,8 a 6, maximizando a conversão do milho e sendo ideal para as condições de operação de todas as plantas. “Essa nova tecnologia ajuda as usinas de etanol de milho a aproveitar melhor seu potencial, reduzindo sua pegada de carbono. A inovação biológica impulsiona a indústria de biocombustíveis em direção a energias mais sustentáveis e renováveis ”, concluiu Yassumoto. 

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