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Tecnologia garante eficiência na produção de arroz no RS


Mesmo com a estiagem que compromete a produção na agricultura e pecuária no Estado, o Projeto 10, do Irga, teve sua eficiência comprovada no primeiro dia da 15ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Dom Pedrito. O responsável pela iniciativa no RS, Valmir Menezes, observa que as lavouras que adotam a tecnologia em Dom Pedrito, há quatro anos, deverão ter produtividade entre 8 e 10 toneladas por hectare. Um grupo de 200 orizicultores percorreu, no 1º Circuito de Visitação às Lavouras do Projeto 10, as propriedades de Otto Prade e Anselmo Marchezan, onde são cultivados 400 ha com a tecnologia. Uma implementação cuidadosa é garantia de resultado, afirma Menezes, que falará hoje sobre Estratégias de Manejo para Alta Produtividade. "Nessas lavouras não falta água, pois os produtores implantaram área segundo a capacidade das barragens." Os produtores analisaram ainda os 32,5 ha da Vitrine Tecnológica, na Estância Guatambu, que tem 28 canteiros, com demonstrações de Irga e Embrapa.

No dia de negócios da John Deere e do Banco do Brasil foi movimentado R$ 1,22 milhão, com cinco pedidos de financiamento. A John Deere lançou a colheitadeira 1650 CTS, desenvolvida para a lavoura arrozeira. Também foi anunciado o Prêmio Gaúcho do Uso Sustentável da Água na Lavoura Irrigada, por Farsul, Agência Nacional das Águas e Secretaria de Estado do Meio Ambiente. A premiação deve ocorrer em 2006.

O engenheiro sanitarista Paulo Paim frisa que a iniciativa fará com que o produtor cumpra "exigências no que se refere às boas práticas de produção e ao uso racional de recursos naturais". Os produtores prometem para hoje uma mobilização pelo direito do armazenamento de água, durante painel sobre o assunto promovido pela Farsul.

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