Tecnologia Intacta RR2 PRO™ é positiva para os agricultores e para o país
Lançamento deve aumentar produtividade, geração de empregos e renda do trabalhador
Lançamento deve aumentar produtividade, geração de empregos e renda do trabalhador
por José Roberto Mendonça de Barros*
A tecnologia para soja INTACTA RR2 PRO™ combina a tolerância ao herbicida glifosato e a resistência ao ataque de lagartas. Avaliamos recentemente o impacto deste avanço técnico na lavoura, nas regiões onde a soja é produzida e no país como um todo. Os resultados são bastante abrangentes e positivos, como mostramos neste artigo.
A soja é a principal cultura brasileira. Somos o país líder na produção e exportação da oleaginosa. Nossa agricultura é hoje a quarta maior do mundo. O país alcançou a liderança do saldo comercial agrícola, puxado especialmente pela produção de soja e carnes. Isso não teria sido possível sem a contínua melhora tecnológica na lavoura.
A expansão da soja permitiu o desenvolvimento da indústria de frangos, ovos e de suínos no Brasil, pelo surgimento de grande oferta de farelo. Também foi possível baratear o óleo para o consumo humano. Como resultado desse processo, os preços ao consumidor dos alimentos associados à cadeia da soja caíram 4% ao ano nas últimas quatro décadas, beneficiando os moradores das cidades. A população das regiões produtoras também tem sido amplamente beneficiada. Nesses municípios, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tem se elevado mais do que os equivalentes para aqueles que não produzem a leguminosa.
O progresso tecnológico da soja permitiu o plantio em regiões do Cerrado e, ao encurtar o ciclo de produção, possibilitou a expansão da segunda safra de milho e de algodão. O ano de 2012 marcará a história da agricultura brasileira por ter sido o primeiro no qual a segunda safra de milho superou a primeira. A tecnologia viabilizou a economia de recursos naturais ao permitir duas safras em um mesmo ano.
Na última década, houve significativo aumento no uso de biotecnologia na lavoura da soja. As lavouras transgênicas ganharam participação e estima-se que 88% da área plantada utilizam material geneticamente modificado e resistente ao glifosato. Somente agora surge uma tecnologia que associa a tolerância ao glifosato com a resistência às lagartas, que é a soja INTACTA RR2 PRO™. A seguir, avaliamos cuidadosamente os principais benefícios da utilização da tecnologia:
Elevação da produtividade, da produção e do resultado do produtor: a tecnologia INTACTA RR2 PRO™ aumenta significativamente a produtividade. Os plantios conduzidos por mais de mil produtores, em diferentes localidades do Brasil, apontam para um ganho médio de 5.84 sacas por hectare. Este montante representa, atualmente, um acréscimo de R$ 292,00 no valor bruto da produção de soja por hectare. Caso 50% da área brasileira de soja adotasse a tecnologia INTACTA RR2 PRO™, o efeito no valor bruto da produção seria da ordem de R$4,2 bilhões, em valores de 2013.
Aumento nas exportações e incremento na balança comercial: estimamos que, se o adicional de produção resultante da nova tecnologia fosse todo exportado, a balança comercial do setor seria elevada em US$ 2,7 bilhões.
Aumento na renda dos trabalhadores e na geração de empregos: caso 50% da área de soja utilizasse a tecnologia INTACTA RR2 PRO™, haveria um ganho no total de salários pagos da ordem de
R$ 4,1 bilhões e uma criação de 295 mil postos de trabalho.
Outros impactos: elevação da competitividade do produtor brasileiro; redução do impacto ambiental, pelo menor uso de defensivos; maior oferta de alimentos; e elevação dos tributos gerados.
A utilização da nova tecnologia será mais um capítulo na vitoriosa saga da soja brasileira.
* José Roberto Mendonça de Barros é doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pelo Economic Growth Center da Universidade Yale, nos Estados Unidos. Barros também é sócio-fundador da MB Associados, consultoria econômica que atende grandes instituições financeiras brasileiras, especialmente do setor do agronegócio.
por José Roberto Mendonça de Barros*
A tecnologia para soja INTACTA RR2 PRO™ combina a tolerância ao herbicida glifosato e a resistência ao ataque de lagartas. Avaliamos recentemente o impacto deste avanço técnico na lavoura, nas regiões onde a soja é produzida e no país como um todo. Os resultados são bastante abrangentes e positivos, como mostramos neste artigo.
A soja é a principal cultura brasileira. Somos o país líder na produção e exportação da oleaginosa. Nossa agricultura é hoje a quarta maior do mundo. O país alcançou a liderança do saldo comercial agrícola, puxado especialmente pela produção de soja e carnes. Isso não teria sido possível sem a contínua melhora tecnológica na lavoura.
A expansão da soja permitiu o desenvolvimento da indústria de frangos, ovos e de suínos no Brasil, pelo surgimento de grande oferta de farelo. Também foi possível baratear o óleo para o consumo humano. Como resultado desse processo, os preços ao consumidor dos alimentos associados à cadeia da soja caíram 4% ao ano nas últimas quatro décadas, beneficiando os moradores das cidades. A população das regiões produtoras também tem sido amplamente beneficiada. Nesses municípios, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tem se elevado mais do que os equivalentes para aqueles que não produzem a leguminosa.
O progresso tecnológico da soja permitiu o plantio em regiões do Cerrado e, ao encurtar o ciclo de produção, possibilitou a expansão da segunda safra de milho e de algodão. O ano de 2012 marcará a história da agricultura brasileira por ter sido o primeiro no qual a segunda safra de milho superou a primeira. A tecnologia viabilizou a economia de recursos naturais ao permitir duas safras em um mesmo ano.
Na última década, houve significativo aumento no uso de biotecnologia na lavoura da soja. As lavouras transgênicas ganharam participação e estima-se que 88% da área plantada utilizam material geneticamente modificado e resistente ao glifosato. Somente agora surge uma tecnologia que associa a tolerância ao glifosato com a resistência às lagartas, que é a soja INTACTA RR2 PRO™. A seguir, avaliamos cuidadosamente os principais benefícios da utilização da tecnologia:
Elevação da produtividade, da produção e do resultado do produtor: a tecnologia INTACTA RR2 PRO™ aumenta significativamente a produtividade. Os plantios conduzidos por mais de mil produtores, em diferentes localidades do Brasil, apontam para um ganho médio de 5.84 sacas por hectare. Este montante representa, atualmente, um acréscimo de R$ 292,00 no valor bruto da produção de soja por hectare. Caso 50% da área brasileira de soja adotasse a tecnologia INTACTA RR2 PRO™, o efeito no valor bruto da produção seria da ordem de R$4,2 bilhões, em valores de 2013.
Aumento nas exportações e incremento na balança comercial: estimamos que, se o adicional de produção resultante da nova tecnologia fosse todo exportado, a balança comercial do setor seria elevada em US$ 2,7 bilhões.
Aumento na renda dos trabalhadores e na geração de empregos: caso 50% da área de soja utilizasse a tecnologia INTACTA RR2 PRO™, haveria um ganho no total de salários pagos da ordem de
R$ 4,1 bilhões e uma criação de 295 mil postos de trabalho.
Outros impactos: elevação da competitividade do produtor brasileiro; redução do impacto ambiental, pelo menor uso de defensivos; maior oferta de alimentos; e elevação dos tributos gerados.
A utilização da nova tecnologia será mais um capítulo na vitoriosa saga da soja brasileira.
* José Roberto Mendonça de Barros é doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pelo Economic Growth Center da Universidade Yale, nos Estados Unidos. Barros também é sócio-fundador da MB Associados, consultoria econômica que atende grandes instituições financeiras brasileiras, especialmente do setor do agronegócio.
