CI

TO colabora com a pesquisa sobre mormo

De outubro de 2020 até o momento, já foram realizadas 11 necropsias para ajudar nos estudos


Foto: Pixabay

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) está colaborando com a pesquisa sobre o mormo, por meio da coleta de material biológico de equídeos diagnosticados positivos. Essa investigação está sendo feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no laboratório oficial de referência na enfermidade, localizado em Pedro Leopoldo-MG, para onde foram enviadas as amostras, nesta terça-feira, 2, por transporte aéreo.

O responsável técnico pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Adapec, César Romero, explica que o objetivo da pesquisa é observar se há variação da bactéria, ou seja, se existe uma linhagem diferente no Estado e no Brasil, bem como aumentar o conhecimento e aprimorar os estudos. “É um trabalho árduo para nossa equipe, de grande risco, que exige também agilidade no envio das amostras em até 48h, mas temos profissionais altamente preparados. Na ação, são coletados nódulos sugestivos da doença no pulmão, fígado ou baço, além de soro”, afirma.

O presidente da Adapec, Paulo Lima, afirma que todos os esforços estão sendo feitos para contenção da doença, além disso, na contribuição do avanço da pesquisa. “Esse trabalho é voluntário, já que a legislação não nos obriga fazer necropsia nos animais. Entretanto, sabemos que é um instrumento de pesquisa indispensável para desvendar informações importantes sobre a enfermidade”, avalia.

Dados

De 1º a 31 de janeiro de 2021 foram registrados 10 casos de mormo no Tocantins. Destes, oito animais de três propriedades rurais de Filadélfia. Uma das propriedades desse município já era considerada foco em 2020 e a outras duas há suspeita de que tiveram os equídeos infectados por serem vizinhas, e possivelmente os animais tiveram contato pela cerca, já que os proprietários afirmaram que não os movimentaram.  

Mormo

O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares).  Neles, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

A Adapec alerta que em casos de suspeita da doença, o produtor rural deve notificar imediatamente a Agência em uma das suas unidades ou pelo Disque Defesa 0800 063 11 22, bem como denunciar o trânsito clandestino de animais.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.