CI

Trabalho com segurança

Agricultores e trabalhadores rurais participaram de um curso para aprender a evitar acidentes com máquinas agrícolas



Agricultores e trabalhadores rurais participaram de um curso na Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. Eles aprenderam técnicas e cuidados para evitar acidentes com máquinas agrícolas.

Olhos atentos. As imagens dos acidentes mostram que eles acontecem quando menos se espera. Segundo um levantamento da Universidade Estadual Paulista, em média, são 24 casos por ano na zona rural de Botucatu, no interior do Estado.

Preocupados com o alto índice de acidentes, professores da Unesp organizaram um evento para alertar sobre os cuidados na hora de comandar as máquinas agrícolas.

O técnico em segurança do trabalho Aimar Calvo Cadão viajou quase três horas para participar da palestra. Ele defende que a capacitação tem que partir dos empregadores.

“A estatística de cinco anos para cá mostra que evoluiu muito essa questão. Na região de Catanduva está tendo muito treinamento. Os produtores rurais estão investindo. Mas falta muito. Mas, melhorou muito nos últimos cinco anos”, disse Cadão.

Segundo os palestrantes, o trator é uma máquina segura. A parte que parece uma proteção contra o sol, é uma proteção para o operador. Caso o trator tombe, a pessoa que está na direção fica protegida. A recomendação para o caso de tombamento é segurar firme no volante, sem esquecer do cinto de segurança, e só sair depois que o trator parar.

O engenheiro agrônomo Leonardo Monteiro escreveu com outro professor da universidade um manual de segurança para operar máquinas agrícolas. Trezentas cópias do livro foram distribuídas gratuitamente a produtores da região. “O trator é extremamente seguro. O grande problema são os atos inseguros cometidos durante a operação da máquina”, disse.

O técnico agrícola Mário de Oliveira Munhoz usa o trator com frequência. Ele acompanhou as palestras e saiu mais consciente. “Trabalhar com cuidado, conhecer a máquina, não operar uma máquina que não conheça. Tem de ter um conhecimento dos pontos de segurança, dos pontos de travamento e de tudo”, disse.

Morando desde criança na zona rural a agrônoma Índia Marasca aprendeu a gostar dos tratores. Ela é uma das poucas mulheres a participar do curso e a comandar o trator. “Eu fui criada sempre na fazenda e sempre tive contato. Não tem como não gostar”, justificou.

Para ter mais detalhes sobre essa cartilha basta ligar para o número (0xx14) 3811-7165 ou enviar um e-mail para [email protected].

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.