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Trabalhos de perfuração da área fosfática de Mirassol D´ Oeste começam

Jazida foi descoberta no município de Mirassol D´Oeste


Mirassol D´Oeste prestes a virar polo de mineração

Os primeiros 2 mil metros de sondagens da área fosfática de Mirassol D´ Oeste (300 quilômetros a oeste de Cuiabá) começaram ser perfurados na segunda-feira, dia 16. As primeiras coletas de amostras serão utilizadas para análise, uma vez que a empresa GM4 (Grupo Oportunit) quer encontrar as áreas de maior concentração do minério para viabilidade da exploração econômica. O anúncio foi feito pelo diretor Washington Rydz, Rebouças Santana, da empresa Bemisa Brasil Exploração Mineral S.A, que integra o Grupo GM4, ao secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, na sexta-feira (13).

“Sabemos que esse projeto de exploração é viável, só queremos encontrar na área mineralizada o bloco de maior concentração”, afirmou Rydz, durante a visita.

Depois da análise e levantamento da concentração, prazo estimado em um ou dois anos, será desenvolvida a ação de exploração. “O Brasil importa 50% de fosfato e o Centro-Oeste é o maior consumidor. Temos consciência da importância que o fosfato representa para Mato Grosso e o para o Brasil. Nosso objetivo é contribuir para que o Brasil segure divisas, importando menos e fazendo a agricultura de Mato Grosso mais competitiva”, revelou Washington.

Para o secretário Pedro Nadaf, “Mato Grosso encerra uma fase importante, que foi a descoberta do fósforo, e em médio prazo iniciará uma verdadeira revolução nos custos da produção agrícola, o que o tornará mais competitivo nos mercados nacional e internacional”.

O Projeto Jauru Fosfato, assim denominado pela empresa, está entre os prioritários para execução do Grupo no país. Segundo Rydz, o orçamento já está aprovado. “São US$ 35 milhões para desenvolver os cinco projetos que representam 42 mil metros de sondagens em execução”.

A sondagem de 2 mil metros de profundidade corresponde a aproximadamente 25 furos. Encontradas as reservas, começará a etapa de viabilidade do processo tecnológico para aproveitamento da rocha fosfática. No total serão 5 mil metros de perfuração (já estão aprovados), sendo que os outros 3 mil metros deverão ser perfurados no segundo semestre deste ano.

MATÉRIA-PRIMA - Na agricultura, fosfato se refere a um dos três nutrientes primários das plantas, e é um componente dos fertilizantes. O fosfato é extraído de depósitos de rocha sedimentária e tratado quimicamente para aumentar a sua concentração e torná-lo mais solúvel, o que facilita sua absorção pelas plantas. O fosfato sem tratamento, apenas pulverizado, é normalmente utilizado em cultivo orgânico. (Com informações do site do governo de Tocantins)

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