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Transportadores de grãos da Argentina começam greve por melhores tarifas

Greve por tempo indeterminado para exigir um aumento nas taxas pagas pelo frete


Os proprietários de caminhões de transporte de grãos da Argentina começaram nesta segunda-feira uma greve por tempo indeterminado para exigir um aumento nas taxas pagas pelo frete, um movimento que pode afetar as exportações de um dos principais fornecedores mundiais de alimentos. A Federação de Transportadoras Argentinas (Fetra) e a Confederação Argentina de Transporte Motorizado de Carga (Catac) lançaram o protesto contra a falta de acordo sobre os preços de frete com agricultores e o governo, o que afeta o movimento de grãos para os portos.

"Nós paramos, com um alto impacto nacional", disse à Reuters o vice-presidente da Fetra, Pablo Agolanti. Em um país com inflação superior a 30 por cento ao ano, o setor se queixa de que o aumento dos custos abalou sua capacidade operacional.

Segundo a Câmara de Comércio de Rosário (BCR), nesta segunda-feira foram recebidos 1.685 caminhões nos portos de grãos da região de Rosario, principal centro de exportação agrícola do país, em comparação com 5.157 caminhões na sexta-feira. No entanto, as empresas de exportação de grãos geralmente têm reservas em seus terminais portuários, onde os conflitos trabalhistas são frequentes.

"As empresas têm grandes estoques. Por isso, para que o protesto tenha impacto sobre as exportações, terá que ser prolongado", disse o analista no Departamento de Estudos de Informações Econômicas do BCR, Guillermo Rossi.

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