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Trigo argentino voltará a subir?

Setor exportador já praticamente cumpriu com a sua cota


Foto: Pixabay

De acordo com o que afirma a TF Agroeconômica, já existe um sinal no mercado sobre seu futuro próximo imediato, dado no disponível/março, enquanto julho/21 mal se moveu, que leva à leitura de que o preço local teria pouca chance de subir. A consultoria citou um relatório da PBY Agro Consultores, de Buenos Aires.  

“Ao contrário do que aconteceu em Chicago, em nosso mercado observamos uma leve alta durante a primeira quinzena de março: a posição de março melhorou 0,9% e julho em apenas 0,2%. A sustentação das cotações disponíveis do mercado, especialmente nos portos do Up River, é devida às últimas compras do setor de exportação para completar seus compromissos de transporte”, disse o relatório.  

Mas, por que isso acontece? De acordo com o relatório, é porque o setor exportador já praticamente cumpriu com a sua cota para embarques e a pressão para controlar o preço doméstico é muito grande parte do governo. “Na verdade, a palavra intervenção deste mercado assim como no milho temos ouvido desde meados de janeiro, quando foi confirmado que a produção foi bem abaixo do previsto. Os preços normalmente deveriam subir, mas caíram, por pressão do governo, como mostra a tabela das cotações do mercado físico para o produtor, ao lado, de 14/01 a 15/3/21”, completa a TF.  

“Ao contrário da safra de 19/20, desta vez o trigo que resta para entrar no circuito de negociação é uma quantia muito elevada nas mãos do produtor, pouco mais de 8 milhões de toneladas, dos quais setor correspondia ao exportador apenas cerca de 795 mil toneladas no caso de o saldo exportável atingir 10 milhões de toneladas, esse número é, até agora, de 9.368.000 toneladas. Se a indústria moer 6,5 milhões de toneladas tons, você teria que comprar 5 milhões de tons, mas haveria uma disponibilidade de 5.798.000 dos oito restantes”, conclui. 

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