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De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado internacional de trigo continua ativo, dando suporte aos preços nos mercados futuros. “Os dados de progresso das culturas dos EUA definiram o início do período de comercialização, com o USDA estimando que 68% do plantio de trigo de inverno deste ano já está colhido– sete pontos percentuais à frente tanto do ritmo do ano passado quanto da média de cinco anos. Isso elevou as expectativas de um potencial aumento para a área plantada, com essa probabilidade impulsionada pelo forte desempenho do trigo dos EUA nas inspeções de exportação no início da semana, quando trigo e soja se combinaram para bloquear o milho nos portos do PNW voltados para a Ásia”, comenta.
“Paralelamente a isso, as previsões de melhora trazida pelas chuvas atingindo partes da Rússia e das regiões atingidas pela seca da Ucrânia reduziram o ímpeto de alta, apesar do enorme volume de resultados pendentes de licitações. Entre elas, o OAIC da Argélia reservou até 600.000 toneladas de trigo de 11% em torno de US$ 263,75/t, com Cargill, Invivo e Soufflett acredita-se ter reservado cerca de 120.000 t cada. Apesar da Argélia ajustar suas exigências para acomodar a oferta do Mar Negro, não houve sucesso, com grande parte do volume caindo para as origens báltica e francesa”, completa.
Além disso, o MIT da Jordânia liquidou sua oferta, comprando 60.000 t da CHS a US$ 272/t CFR Aqaba para a chegada no início de fevereiro, enquanto a associação de fabricantes de ração da Tailândia TFMA passou sua proposta de trigo de ração e cevada da Austrália. “Finalmente, o escritório agrícola da França revisou para cima sua estimativa para as exportações de trigo não-UE na contramão da compra chinesa resiliente, prevendo que as exportações de trigo brando atingirão 6,7 milhões de t – um aumento de 100.000 t em relação à estimativa anterior emitida no mês passado”, conclui.
