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UE e Japão se juntam a EUA contra a China na OMC

Japoneses e europeus também sofrem com roubo de propriedade intelectual



A tentativa do presidente americano Donald Trump de equilibrar o comércio global em favor dos Estados Unidos têm colocado os investidores nervosos em função de que ele ameaça impor tarifas de importação e diminuir o investimento estrangeiro, aumentando o espectro de retaliação que poderia gerar uma guerra comercial.

As ações americanas continuaram a subir na quinta-feira depois que oficiais americanos e chineses um dia antes indicaram uma vontade de encontrar uma solução negociada para a disputa deles. Mas nenhum lado anunciou planos para ter conversações formais para pararem de impor novas tarifas.

As novidades de ontem (05.04) sobre a disputa é que o presidente Donald Trump chamou o líder chinês Xi Jinping de “amigo”, mas que seria hora de parar a China de “tirar vantagem dos Estados Unidos”. Ele ainda afirmou que no longo prazo os Estados Unidos terão “uma relação fantástica com a China , mas antes teremos de colocar eles no lugar certo”. No mesmo discurso, Trump criticou a posição da União Europeia em relação a produtos americanos.

A grande rival da empresa de aviação americana Boeing, a francesa Airbus usará a disputa comercial entre Estados Unidos e China para tentar ganhar mais compras de aviões, segundo presidente da Associação de Viagens dos Estados Unidos em entrevista à Bloomberg.

Na lista de retaliações da China estava um antigo modelo Boeing 737 e excluindo o mais vendido 737 Max 8.

A União Europeia e o Japão pediram para se juntar aos Estados Unidos no caso da Organização Mundial (OMC) contra a China, em que a acusação é de discriminação de licenças tecnológicas. A UE e o Japão afirmaram que possuem um “interesse comercial substancial” no procedimento de disputa entre Estados Unidos e China.  

A administração Trump anunciou na semana passada que lançaria um caso no OMC como parte de uma grande reação ao roubo de propriedade intelectual da China. Para os Estados Unidos, é positivo somar aliados “pró-mercado” contra “as práticas injustas da China.

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