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UE faz importação fraudulenta de orgânicos

Máfia italiana fabrica certificados em país não reconhecido



O alto valor de produtos orgânicos chamou a atenção de fraudadores. Agências europeias possuem uma política de tolerância zero com o não cumprimento das regras dos padrões de orgânicos e implementaram um rigoroso regime de certificação, teste e auditoria.

Há cerca de 20 anos, o fornecimento global de materiais orgânicos esteve equilibrado com a demanda. O alimento animal orgânico era limitado a poucos moinhos em cada país. Pecuaristas também usou uma escala pequena desse nicho de mercado.

Há 15 anos, a demanda por alimentação animal orgânica cresceu na Europa, o que colocou pressão na cadeia de fornecimento. Os moinhos compraram a matéria-prima para a colheita seguinte e se não fizessem isso não poderiam garantir oferta de rações para seus clientes.

Novas empresas foram fundadas para localizar e importar matéria-prima de orgânicos em qualquer parte do mundo. Muitas dessas empresas encontraram novos fornecedores e persuadiram eles a se tornarem certificados. A maior procura por material orgânico que tinham o dobro do preço da alternativa convencional ou preço convencional mais US$ 120 por toneladas, o que chamou a atenção dos fraudadores.

Por exemplo, uma gangue italiana foi tão corajosa que foram capazes de montar certificados falsos em Malta e Moldávia. Os certificados falsos eram chamados de ICS Biozzo, onde os documentos eram processados em um “país falso” chamado Transnitria.A Transnitria está entre a Moldávia e a Ucrânia e, apesar de não ser reconhecido pelas Nações Unidas, ele tem presidente próprio, parlamento, hino, passaporte, bandeira e moeda. O país que está fora do mapa tem vantagens no momento de converter um material convencional em orgânico.

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