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UE precisará importar 20% do consumo de etanol e biodiesel

Isso significa que a importação será de 2 milhões de toneladas de etanol e 5 milhões de toneladas de biodiesel


A União Européia estima que precisará importar 20% de seu consumo de etanol e biodiesel para cumprir a meta de misturar essas alternativas aos combustíveis utilizados no bloco em um percentual mínimo de 10% a partir de 2020. Isso significa que a UE terão de importar 2 milhões de toneladas de etanol (cerca de 2 bilhões de litros) e 5 milhões de toneladas de biodiesel, de um total de 35 milhões de toneladas de biocombustíveis previstas para consumo em seus 27 países-membros.

De olho nessa tendência, nas negociações para um acordo de livre comércio entre UE e Mercosul o Brasil pede uma cota para exportar 1 milhão de toneladas (1 bilhão de litros) de etanol para o bloco europeu com tarifas preferenciais. Mas, mesmo com as perspectivas de déficit, Bruxelas vê a produção de bioenergia como oportunidade para seu setor agrícola no médio e longo prazos e não dá sinais de reduzir a proteção, baseada em elevadas tarifas de importação, contra a importação.

Nessa conjuntura, a UE prefere importar commodities para a produção de combustíveis no próprio bloco. Atualmente, a Europa abre suas fronteiras para a importação de biodiesel - de soja e de outros óleos vegetais. Em análise divulgada ontem, a UE alega que é o alto custo de transporte, e não as tarifas, que limita as importações de etanol, e aposta que grande parte da produção de biocombustíveis deverá permanecer na UE - graças aos subsídios.

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