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USDA reduz estoque de trigo dos EUA: aumenta globais

A maioria sobre a produção russa, que aumentou 5,0 milhões de toneladas


Foto: Paulo kurtz/ Embrapa

O relatório mensal de acompanhamento das safras, local e mundial, divulgado nesta sexta-feira pelo USDA, registrou que a perspectiva para o trigo nos EUA para 2020/21 este mês é de suprimentos reduzidos, maior uso doméstico, exportações inalteradas e estoques finais mais baixos. Os suprimentos foram reduzidos em 870 mil toneladas, na combinação de estoques iniciais mais baixos e produção, conforme indicado pelos relatórios anuais da NASS Grains Stocks e Small Grains Annual Summary, respectivamente. 

“Em parte, compensação são importações mais baixas, com redução para Durum. O uso doméstico foi aumentado em 270.215 tons, todos com maior uso alimentar e residual. O relatório de Estoques de Grãos da NASS indicou maior desaparecimento no primeiro trimestre do que o estimado anteriormente”, destaca a TF Agroeconômica . 

As exportações permanecem em 26,54 MT devido à compensação de mudanças de classe. Os estoques finais projetados são reduzidos em 3,95 milhões de toneladas para 24,03 MT, que seriam os estoques finais mais baixos em seis anos. O preço médio da fazenda para a temporada foi elevado em US$ 0,20/bushel para US$ 4,70 sobre os preços relatados NASS até o momento e expectativas para futuros e preços à vista para o restante do ano de marketing.

GLOBAL

Com relação à safra global, aponta a TF Agroeconômica, o relatório registrou que a perspectiva global do trigo para 2020/21 é para maiores suprimentos, aumento do consumo, maiores exportações e estoques mais altos. O abastecimento aumentou 2,2 milhões de toneladas para 1.072,5 milhões, a maioria sobre a produção russa, que aumentou 5,0 milhões de toneladas para 83,0 milhões e é a segunda maior safra já registrada, após 2017/18. 

“O aumento da produção baseia-se nos resultados atualizados da colheita, conforme relatado pelo Ministério da Agricultura da Rússia, que implicam rendimentos recordes de trigo da primavera. O aumento da produção da Rússia mais do que compensa as reduções na Ucrânia, Canadá, Argentina e Estados Unidos”, conclui a TF.

      

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