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USGC faz revisão do mercado internacional de grãos

O USGC também citou a previsão de analistas de uma redução de 5 milhões a 10 milhões de toneladas na produção brasileira


Foto: Divulgação

Os preços do milho caíram nas primeiras semanas de maio, pressionados principalmente pela oferta da América do Sul. A cevada, no entanto, foi impulsionada por preocupações com a perspectiva de oferta, com o impulso adicional de um forte mercado de trigo.

Em seu relatório de Perspectivas de Mercado de 19 de maio, o Conselho de Grãos dos EUA (USGC) relatou um aumento de 0,3% nos futuros de milho de julho naquela semana, “já que os mercados macroeconômicos fracos pressionaram novamente os futuros na quarta-feira, apesar de uma perspectiva fundamental firme”.

“Os problemas de produção estão aumentando em várias partes do mundo e os mercados estão entrando no modo de racionamento de demanda”, disse o USGC. O USGC observou que a temporada de plantio de 2022 teve seu início mais lento desde 2013. “O plantio tardio aumenta as chances de alguns agricultores não semearem os campos e optarem pelo seguro de cultivo da área de plantio prevenido”, disse o USGC. “O rali do mercado futuro, no entanto, oferece um forte incentivo para plantar campos mesmo após a janela ideal de plantio.”

Ele também disse que “o atraso no plantio tem outro impacto provável de que a colheita nas Planícies do Norte possa entrar na polinização durante o pico de calor e estação seca do final de julho”.

O USGC também citou a previsão de analistas de uma redução de 5 milhões a 10 milhões de toneladas na produção brasileira com a safra de safrinha  enfrentando, na época, “mais uma semana de tempo seco, exceto por chuvas esparsas no sul do Brasil”, enquanto também houve risco de geada.

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