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Usinas querem política firme para o álcool


Os produtores de álcool solicitaram ao ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, um política nacional permanente para o setor. Essa política garantiria aos compradores estrangeiros do etanol brasileiro a manutenção da oferta do produto. A reivindicação foi apresentada a Dirceu pela Coalizão de Governadores Pró-Etanol, que representa produtores de 19 estados.

Um dos maiores desafios do setor é convencer os importadores que os produtores brasileiros são capazes de atender a demanda de outros países. "Todo mundo quer uma garantia de produção e firmeza de fornecimento", destacou o governador do Paraná, Roberto Requião, secretário-executivo da Coalizão. Segundo Requião, os empresários não querem subsídios governamentais, mas uma política de governo duradoura para o setor, uma espécie de "Pró-Álcool permanente".

"As políticas dirigidas ao mercado de combustíveis limitaram-se a debelar os efeitos dos choques do petróleo sobre a economia do país", ressaltou o governador do Paraná. Segundo Requião, o ministro José Dirceu sinalizou de forma positiva para a construção da política requisitada pelo setor.

O governador informou que representantes da entidade vão se reunir também com os ministros do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e de Minas e Energia, Dilma Rousseff, para debater o tema. A Coalizão de Governadores Pró-Etanol foi criada em 2003. O encontro com José Dirceu foi a segunda reunião do grupo.

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