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Uso de agrotóxico é menor em Minas Gerais

Monitoramento no uso de agrotóxicos reduz índice de resíduos na agricultura de MG



Resultados da coleta de produtos e análises de resíduos mostram que a utilização de agrotóxicos na agricultura é menor que há três anos, quando teve início o monitoramento do uso de defensivos em Minas Gerais, através do Projeto Piloto de Controle de Agrotóxicos, mas certos produtos ainda apresentam índices altíssimos de irregularidades. A avaliação é do chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Nataniel Rabelo. As análises apontam que culturas como a do morango apresentam irregularidades em quase 50% da produção. Foram recolhidas 51 amostras de morango em diversas fazendas localizaddas na região Sul do Estado e, destas, 24 apresentaram problemas, como limite de resíduos acima do permitido pela legislação. O Projeto Morango, coordenado pelo IMA, a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa-MG) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), pretende melhorar a qualidade e "limpar" o morango até dezembro de 2006, tornando o produto mineiro mais competitivo no mercado. Outra grande preocupação dos técnicos do IMA é a utilização dos defensivos em pequenas culturas, como a do jiló, para a qual não existe legislação apropriada e pesquisas que apontem um produto adequadamente indicado. O IMA analisou 305 amostras de jiló recolhidas por todo o Estado. Resíduos de agrotóxicos não autorizados foram encontrados em 18% das amostras, e 1,7% apresentaram limite da substância acima do permitido. A partir deste mês até o final do ano serão realizados 34 eventos nos 17 municípios participantes do projeto piloto, para se discutir a utilização dos defensivos na agricultura. O objetivo é atrair produtores e trabalhadores rurais, comerciantes de agrotóxicos, responsáveis técnicos, professores e estudantes. Minas Gerais é o sexto Estado do país em uso e comercialização de agrotóxicos, respondendo por 7% do consumo nacional. O Brasil é o terceiro maior mercado mundial de defensivos e movimentou, em 2004, US$ 3,7 bilhões.

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