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Vacinação em Monte Alegre (PA) vai superar índices da última campanha


O lançamento realizado ontem (28-11) do projeto piloto de educação sanitária Brasil Livre de Febre Aftosa no município paraense de Monte Alegre reforçou o otimismo das autoridades e produtores rurais em relação aos percentuais de imunização a serem alcançados na campanha iniciada dia 1º último. Segundo o presidente da Associação de Criadores de Monte Alegre, Isaias França, 85% do rebanho municipal de 220 mil cabeças, serão vacinados até o dia 15 de dezembro, prazo de conclusão da segunda etapa da vacinação deste ano em todo o Estado.

O município, que em junho último registrou um foco de aftosa na Fazenda São Francisco, já havia vacinado, até ontem, mais de 104 mil cabeças. Atuando em parceria com o Ministério da Agricultura e com a Agência de Defesa Sanitária do Pará (Adepará), o presidente da Associação de Criadores de Monte Alegre, explica que a prorrogação da vacina se deu em razão de problemas na distribuição do produto, em alguns municípios de difícil acesso.

Além do isolamento da propriedade e do abate de todo o rebanho (161 animais), outras medidas foram tomadas, como a ampliação da equipe da Adepará no município, que agora conta com um veterinário, um agrônomo, três técnicos em agropecuária e três auxiliares administrativos. Além disso, a unidade já treinou 10 cadastradores com GPS para realizarem o levantamento de todas as propriedades do município, hoje estimadas em 4 mil.

“A procura por vacinas e o interesse pela campanha aumentou bastante de maio para cá”, afirma a veterinária Flávia Rodrigues, da unidade da Adepará em Monte Alegre. As expectativas para esta campanha são as melhores, observa Flávia explicando que o foco “despertou muito o interesse por informações. Por isso, além do atendimento prestado na unidade da Adepará e na zona rural, estamos usando as emissoras de rádio na educação sanitária.

Com 1,5 milhão de cabeças, distribuídas em 13 municípios, as regiões do Baixo e Médio Amazonas apresentam alto risco para aftosa. ”Este status deve melhorar já em 2005 em conseqüência do conjunto de ações em curso na área de educação sanitária”, conclui Isaias França.

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