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Vale vai ampliar porto no Maranhão

A nova unidade terá capacidade para carregar dois navios simultaneamente e de receber embarcações com capacidade para 150 mil a 400 mil toneladas


A Vale anunciou ontem ter recebido licença para instalação do Píer IV, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. Com a licença, a previsão da mineradora é de que as obras comecem em outubro e que a nova unidade entre em operação a partir de 2012. O Píer IV faz parte do atual plano de expansão da Vale em logística na região Norte, que irá consumir um investimento total de R$ 2 bilhões.

Em nota divulgada ontem, a Vale informou que o novo píer vai elevar a capacidade do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, que pertence à empresa, em 100 milhões de toneladas por ano. A nova unidade terá capacidade para carregar dois navios simultaneamente e de receber embarcações com capacidade para 150 mil a 400 mil toneladas.

"O Píer IV é fundamental para garantir a produção e transporte dos minerais no médio e longo prazos", disse o diretor do Programa de Expansão Logística Norte da Vale, Sérgio Aranha. A mineradora destacou ainda que o Estado do Maranhão, por causa de sua localização geográfica, é considerado um dos locais mais indicados no Brasil para a implantação de novas unidades portuárias.

O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira é o segundo maior em operação no País. É utilizado para embarcar minérios, ferro gusa e soja, com capacidade atual de 130 milhões de toneladas por ano.

GRANDE PORTE

No terminal, há três píeres com profundidades de 23 metros (píer I - o que o coloca entre os portos de maior profundidade do mundo), 18 metros (píer II) e 21 metros (píer III), além de seis silos de estocagem de grãos com capacidade estática de 165 mil toneladas. O Terminal recebe navios graneleiros de até 365 mil toneladas de porte bruto (TPB), como o Berge Stahl, o maior graneleiro do mundo. Este navio só atraca e carrega com capacidade plena em São Luís, no Maranhão, e em Roterdã, na Holanda.

Na nota, a mineradora frisou ainda que o projeto de expansão do Terminal inclui medidas de controle ambiental, como o fechamento das correias e sistema de reaproveitamento da água das chuvas, "que visam evitar e/ou mitigar os impactos ambientais e sociais".

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