Valorização do real ativa demanda do trigo paraguaio
Os preços do trigo argentino com 11,5% recuam para março e abril
Foto: Maria Imaculada Lima - Embrapa
Finalmente a valorização do real ativou a demanda de trigo paraguaio, de acordo com a TF Agroeconômica. “A valorização do real frente ao dólar, que acumula 6% em 2022, finalmente influenciou a alta do trigo paraguaio no mercado brasileiro e, consequentemente, para não perder mais negócios, a também a demanda interna”, comenta.
“Alta de US$ 10 por tonelada no Mato Grosso do Sul e US$ 8 no oeste do Paraná. No Campo 9 é superior a US$ 5 e ainda é US$ 5/US$ 10 menos competitivo do que exportar para o Brasil, mas como há vendedores que não exportam por vários motivos, acabam vendendo com essa diferença, ainda que em lotes pontuais”, completa.
Os preços do trigo argentino com 11,5% recuam para março e abril. “Os relatórios que recebemos diariamente direto das corretoras de Buenos Aires, indicaram que a cotação para fevereiro permaneceu a US$ 293/tonelada e recuou US$ 3/t para US$ 295 para março, fixando-se em US$ 299 para abril. E apresentou cotação para dezembro de 2022 a US$ 280/t”, indica.
“As perspectivas para 2021/22 do trigo nos EUA este mês é para suprimentos estáveis, menor uso doméstico, exportações reduzidas e estoques finais mais altos. O uso em alimentos foi reduzido em 3 milhões de bushels para 959 milhões, com o durum sendo responsável por toda a redução. Isso se baseia principalmente no último relatório NASS Flour Milling Products. O uso de sementes foi revisado para baixo 2 milhões de bushels para 64 milhões na incorporação de dados de uso de sementes NASS para os dois primeiros trimestres da campanha de comercialização”, conclui.