Vem aí o “milho de baixa estatura”

Um “milho de baixa estatura” que vai “transformar a produção” do cereal mais importante do mundo, possibilitando um “novo sistema de produção que permita o uso de proteção de cultivos, bem como o potencial de otimizar o uso de recursos essenciais, como o nitrogênio, o solo e a água”. Essa foi uma das grandes novidades anunciadas pela Bayer durante conferência mundial realizada nesta sexta-feira (12 de Março) direto da sede mundial na Alemanha.

“ O milho de baixa estatura melhora a estabilidade, incluindo melhor resistência à quebra e tolerância de alojamento do caule, a fim de ajudar a reduzir a perda significativa da safra devido a condições ambientais desafiadoras e clima extremo, incluindo ventos fortes. O milho de baixa estatura é uma vitória para os agricultores, sustentabilidade e segurança alimentar”, disse a empresa.

De acordo com a Bayer, o desenvolvimento de três abordagens para o milho de baixa estatura ajudará a permitir o acesso ao mercado global. A fase três de desenvolvimento conta com duas abordagens: melhoramento genético avançado e biotecnologia. O cruzamento avançado trabalha para realizar a introgressão dos traços de baixa estatura que ocorrem naturalmente no germoplasma de elite. 

“A Bayer está colaborando com a BASF em uma abordagem de biotecnologia para encurtar os entrenós, o que permite a aplicabilidade em uma ampla gama de germoplasmas. Com a edição de genes, a Bayer está desenvolvendo diversas abordagens para gerar o milho de baixa estatura, criando potencial para oportunidades em vários mercados. Aproveitando as três abordagens para o milho de baixa estatura, a Bayer prevê que o conceito do produto poderá ter aderência em mais de 220 milhões de acres (aproximadamente 89 milhões de hectares) no mundo nos próximos anos”, aponta a gigante agroquímica.