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Vendas em alta na Agrishow desafiam entrega

Resultados fazem expositor buscar estratégias para garantir atendimento


Resultados acima do esperado fazem expositor buscar estratégias para garantir o atendimento dos pedidos no prazo

Com um volume de vendas acima do esperado, expositores também preparam estratégias para não atrasar a entrega de máquinas e implementos agrícolas.

O presidente da Mexichem do Brasil, empresa que detém a marca Amanco, diz que foi surpreendido com o número de negócios realizados durante a feira. “Com esse cenário positivo, as empresas precisam se preparar para atender o comprador dentro do prazo de entrega estipulado”, comenta Maurício Harger.


Segundo ele, as vendas da Amanco estão acima do esperado. “Acredito que já estamos 21% acima do que havíamos previsto para as vendas deste ano”, conta.

O movimento registrado na quarta-feira, durante o feriado, surpreendeu a todos, inclusive Harger, que vê com bons olhos o momento para o setor. “Isso é um reflexo do impacto que o setor causa na economia do Brasil. É nossa responsabilidade, como expositor, trazer cada vez mais, novas tecnologias que aumentem a produtividade”, acrescenta.

Bancos

As instituições financeiras presentes na Agrishow também estão otimistas com as vendas.

O Banco do Brasil, que participou de todas as edições da feira, espera registrar R$ 2 bilhões em propostas acolhidas durante o evento. Este percentual é 32% superior ao registrado em 2012.

Para o Superintendente Estadual do BB, Fábio Euzébio, o ritmo de consultas e propostas feitas até quarta-feira já superaram as de 2012 na mesma base de comparação. “A velocidade dessas propostas vai ao encontro da nossa meta de chegar a R$ 2 bilhões. A busca por tecnologia, equipamentos superiores e, consequente, aumento de produtividade a cada ano contribui para isso”, disse.


A nova linha de Investimento Agropecuário do Banco do Brasil já responde por 80% das propostas realizadas na feira. O banco Santander, presente na feira há 15 anos, informou que tem capacidade de R$ 1,2 bilhão de desembolsos durante a feira.

Colombo cresceu negócios em 25%

Praticamente 100% das vendas das Indústrias Colombo na Agrishow são a prazo, por conta dos 3% anuais de taxa de juros nos financiamentos dentro do PSI (BNDES) e do crédito direto do Banco do Brasil.
Por conta desse impulso, a empresa, controladora da Aemco, Cotrame, Fucol e Miac, já tinha batido em 25% sua meta de vendas para a feira que termina nesta sexta-feira (3), segundo o gerente de marketing Luiz Antonio Vizeu.

Esse crescimento é sobre o total de propostas de compra feitas em contratos com os bancos. Não significa que todas as propostas sejam transformadas em vendas efetivas. “Se 70% delas forem confirmadas, já está ótimo”, diz o executivo.
Vizeu acredita em grande movimentação de clientes nesta sexta. “Atendemos as revendas, e elas devem vir em grande número ao estande nesse último dia da Agrishow”, comenta.

Balanço sai nesta sexta

O balanço de negócios da 20ª Agrishow deverá ser apresentado nesta sexta, durante entrevista coletiva promovida pela organização do evento a partir das 15h. A previsão inicial era de um movimento da ordem de R$ 2,5 bilhões, 8% acima do apurado na feira do ano passado.

O balanço reflete o total de contratos de financiamentos feitos junto aos três bancos presentes na Agrishow: Banco do Brasil, Santander e Bradesco.

O volume financeiro de vendas financiadas por outras instituições, e mesmo das compras à vista, não entram na estimativa.

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