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Vendas online potencializam FFLV

No primeiro semestre deste ano o Brasil passou de 58 milhões de econsumidores


Foto: Marcel Oliveira

A pandemia acelerou as vendas por meios digitais e no setor de Frutas, Flores, Legumes e Verduras (FFLV) não foi diferente. O assunto foi debatido no PMA Talks Brasil “E-Commerce: a vez do FFLV!”.

No primeiro semestre deste ano o Brasil passou de 58 milhões de econsumidores e faturamento acima de R$ 53 bilhões, um crescimento de 47%. Fábio Mori, um dos mais importantes consultores e investidores de ecommerce, destaca que os apps de supermercados têm crescido e aprimorado os serviços, com atendimento segmentado e personalizado que tem motivado o consumo.

No FFLV ele acredita que ainda há muito potencial no Nordeste do país e exige adequar a logística para oferecer produtos frescos e uma boa experiência ao consumidor. Para o lojista do setor que quer migrar para o digital, Mori sugeriu buscar conhecimento para adequar o físico ao online. “Pensar no ecossistema necessita de conhecimento e coerência, para ser escalável. Assusta? Você deve pensar em faturar 30 dias em 1, como numa Black Friday”, conclui.

Outro especialista na área, Thiago Picolo, CEO do Hortifruti Natural da Terra, rede com 66 lojas, que atende 1,8 milhão de clientes por mês e conta com uma equipe de 6.500 colaboradores ampliou a operação online durante a pandemia, com o mesmo valor de atendimento personalizado, qualidade e frescor dos produtos. A empresa passou de 1% nas vendas online para 25% na pandemia. O ticket médio dobrou em relação à loja física e 70% em relação ao pré-pandemia.

“O jogo está começando agora para nosso setor de hortifruti. Dentro da nossa casa, quem faz as compras somos nós, pois conhecemos os produtos e entregamos ao cliente as mesmas frutas, legumes e verduras como se estivesse comprando na loja. O E-commerce não está no centro da tecnologia, qualquer venda tem um cliente com necessidades e expectativas. Tem que atender do jeito que ele quer, e como ele quer”, diz.

Para ele a ideia é começar para não ficar para trás e ir aprimorando. “O mundo do e-commerce no setor de FFLV é feito por feirantes e produtores que conhecem os clientes, não vêm do Vale do Silício. Fazer, experimentar e corrigir é vital”, confirma.

*com informações da assessoria de imprensa


 

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