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Verba para produtor de arroz


O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciou domingo a liberação de R$ 200 milhões aos produtores de arroz gaúchos, destinados à contratação de Empréstimo do Governo Federal (EGF) e à Cédula do Produto Rural (CPR), o que significa aumento de 110% em relação a 2002. No ano passado, foram gastos R$ 95 milhões com os dois mecanismos.

No encontro com o produtores gaúchos, o ministro disse ainda que pode ampliar o volume de EGFs em mais R$ 100 milhões, com pagamento em cinco prestações, e que o governo poderá estudar o pleito local de lançamento de contratos de opção com recompra.

Segundo o presidente da Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) Artur Albuquerque é necessário que esta medida seja anunciada rapidamente, porque 55% dos produtores do estado não têm acesso ao crédito oficial e, portanto, venderiam o arroz na "boca da colheita", aviltando os preços. Atualmente, a saca de arroz de 50 quilos está sendo comercializada a R$ 27 e os produtores querem um preço de referência de, no mínimo, R$ 25 a saca.

Albuquerque disse que, se a indústria não pagar esse valor, nos próximos 15 dias os produtores não vão ofertar o grão, pois há boatos de que hoje o mercado abriria a R$ 22 a saca de 50 quilos.

Inicialmente, o governo só lançaria os contratos quando o preço do arroz caísse, mas Rodrigues admitiu que poderia tomar uma medida para ajudar os produtores gaúchos. O estado responde por metade da produção nacional do grão.

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