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Zona Sul do RS estima quebra no pêssego

Frutas estão saborosas e com tamanho satisfatório


Nos pomares da Zona Sul do Estado, a safra de pêssego se encaminha para o final com a estimativa de quebra de 40% na produção. A projeção é baseada no excesso de chuvas no período de floração, nos ventos fortes de outubro e na seca de dezembro, segundo a Associação Gaúcha dos Produtores de Pêssego (AGPP). Segundo o presidente da instituição, Dari Bosembecker, que cultiva 20 mil plantas, a quebra observada na maioria dos pomares da região também ocorre na sua propriedade. "Em 2009/2010, fechamos a safra com 360 toneladas da fruta. Mas, desta vez, devemos colher pouco mais de 220 toneladas", relata.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Doces e Conservas Alimentícias de Pelotas e Região (Sindocopel), Carlos Schramm, considera cedo para determinar uma quebra no setor, mas acredita em produção 30% menor do que em 2010, quando foram industrializadas 50 milhões de latas. "No ano passado, por causa da podridão, muita fruta foi jogada fora. Neste ano, apesar de menor quantidade, o pêssego está bom para o aproveitamento."

O preço pago ao produtor pela indústria está em R$ 0,55 o quilo da fruta tipo 2, com dimensões inferiores a 47 milímetros, e R$ 0,75 para a tipo 1, acima deste tamanho. "Para o produtor ter lucro, seria necessário produzir entre 12 e 15 toneladas por hectare, mas a média deve ficar em 5 toneladas", diz Bosembecker.

As variedades precoces e de ciclo médio já foram colhidas. As tardias, como a Jubileu, serão colhidas ainda nesta quinzena. As frutas já colhidas estão saborosas, com tamanho satisfatório e não apresentam podridão. "Mas faltou rendimento", ressalva Bosembecker. A avaliação dos setores produtivo e industrial sobre a safra e a quantidade de pêssego que será industrializada ocorrerá ao final de janeiro.

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