
Psilideo de concha
(Glycaspis brimblecombei)
Culturas Afetadas: Eucalipto
O psilídeo de concha é um inseto de origem australiana e utiliza como hospedeiro várias espécies do gênero Eucalyptus, com preferência ao E. camaldulensis e E. tereticornis. Esta praga foi observada no Brasil pela primeira vez em junho de 2003, em São Paulo, infestando clones de E. grandis x E. urophylla (E. urograndis). Em pouco tempo este psilídeo se dispersou por diversos municípios de São Paulo, sendo encontrado também em Minas Gerais, Goiás e Paraná.
Danos: Os danos observados no campo foram a redução no tamanho e deformação das folhas, bem como a presença de fumagina. Em plantas infestadas, ocorre o secamento de ponteiros e desfolha, podendo ocorrer desfolha de 100 %, sem possibilidade de recuperação.
Controle: Implementação de um programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), baseado no monitoramento da praga e suas interações com o ambiente e outros organismos. Foram observadas ninfas da praga mumificadas, em cujo interior foi encontrado o parasitóide Psyllaephagus bliteus, pertencente à família Encyrtidae, que parece ter sido introduzido junto com a praga no país.
Para o controle químico, recomenda-se o uso de produtos defensivos registrados para a cultura.
Produto | Produto | Empresa | Ingrediente Ativo | |||
---|---|---|---|---|---|---|
Mospilan WG | Mospilan WG | Iharabras | Acetamiprido | |||
Safety | Safety | Iharabras | Etofenproxi | |||
Saurus WG | Saurus WG | Iharabras | Acetamiprido | |||
Sperto | Sperto | UPL | Acetamiprido, Bifentrina | |||
Trebon 100 SC | Trebon 100 SC | Sipcam Nichino | Etofenproxi |