Brasil fortalece presença no agro global
“Essa é a primeira grande reunião mundial, depois da nova gestão Trump"

O agronegócio brasileiro passa por um reposicionamento estratégico global, sendo o terceiro maior exportador agrícola do mundo e ampliando sua influência por meio de práticas sustentáveis e tecnologia. Com 70% da produção destinada ao mercado interno, o setor ainda tem espaço para expansão, mas seu futuro dependerá de liderança em inovação, responsabilidade socioambiental e presença ativa em fóruns internacionais, como a COP-30.
O 1º AgroLegal Summit, promovido pela AASP, reuniu especialistas para debater marcos regulatórios, tecnologia, LGPD e segurança jurídica no campo, consolidando-se como um fórum qualificado para discutir questões decisivas para o futuro do setor. “A segurança Jurídica no campo é tão importante quanto a produtividade. O AgroLegal Summit nasce como um fórum qualificado para debater marcos regulatórios, propriedade rural, tecnologia, LGPD e outras questões decisivas para o futuro do agronegócio brasileiro.”, comenta Antonio Freitas, Diretor da AASP e Coordenador do 1º AgroLegal Summit.
Durante o evento, foram analisados o crescimento do Brasil no agro, baseado em produtividade, tecnologia e políticas agrícolas eficientes, e o impacto do Tarifaço, que apresenta oportunidades para abertura de novos mercados e redefinição de estratégias comerciais. O país exporta atualmente 30% da produção agrícola e registrou recorde histórico em exportação de carne bovina, alcançando 144 países.
“Essa é a primeira grande reunião mundial, depois da nova gestão Trump. É a primeira vez que mais de 100 chefes de Estado irão se reunir”, explica. “Essa COP não será para negociar nada novo, ou criar algo novo, mas sim para ter novos rumos nessa reaproximação geopolítica que acontece no mundo”, finaliza.