Clima seco impulsiona semeadura do milho no Rio Grande do Sul
Monitoramento mantém controle de pragas no milho

O tempo seco e as temperaturas amenas, especialmente durante a noite, favoreceram o avanço da semeadura do milho no Rio Grande do Sul, segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (9) pela Emater/RS-Ascar. A condição climática permitiu o trânsito de máquinas e o progresso dos trabalhos no campo.
De acordo com o levantamento, 74% da área total estimada para a safra já foi semeada. “De modo geral, as lavouras apresentam desenvolvimento adequado”, informou a Emater/RS-Ascar. A maior parte das plantações, cerca de 98%, está em estádio vegetativo, enquanto 2% já alcançaram a fase de floração.
Apesar do ritmo acelerado no plantio, as regiões Sul e Nordeste apresentam atraso em relação ao restante do estado. O estado fitossanitário das lavouras é considerado satisfatório, com continuidade nas práticas de manejo de plantas daninhas e aplicação de adubação nitrogenada de cobertura, principalmente em áreas entre os estádios V2 e V4.
O monitoramento de pragas revelou incidência de cigarrinha-do-milho no Alto Uruguai. Nas demais regiões, a presença do inseto é baixa e não tem causado danos expressivos. O trabalho de vigilância é feito em parceria entre os agricultores e a equipe técnica da Emater/RS-Ascar.
Para a safra 2025/2026, a estimativa da área total cultivada com milho é de 785.030 hectares, com produtividade projetada em 7.376 kg por hectare.